O que muda na prática para as empresas com o novo Plano Nacional de Economia Circular (PLANEC)?
- Loredana Kotinski
- 25 de jun.
- 2 min de leitura

Se você lidera uma empresa no Brasil, é hora de prestar atenção: o PLANEC já está em fase de implementação e traz impactos reais para negócios de todos os setores — inclusive no curto e médio prazo (2025–2026).
Falo com propriedade porque venho acompanhando de perto essa transição e ajudando empresas a se prepararem com inteligência. O que está em jogo? Reputação, competitividade, acesso a crédito e a contratos públicos.
Veja o que está por vir:
🔹 1. Ambiente regulatório mais exigente
→ A partir de 2025, serão definidos novos padrões, metas e indicadores de circularidade, alinhados com o ESG.
→ Empresas precisarão reportar indicadores claros sobre reaproveitamento de materiais, eficiência no uso de recursos e redução de resíduos.
→ Quem não comprovar rastreabilidade e desempenho ambiental pode perder espaço em licitações e cadeias globais.
🔹 2. Pressão por inovação e coerência
→ O governo vai incentivar programas de capacitação técnica e inovação circular já a partir de 2025.
→ Produtos precisarão ser pensados para durar, ser desmontados, reaproveitados.
→ Empresas que vendem sustentabilidade só no discurso serão questionadas publicamente.
🔹 3. Uso racional de recursos e gestão de resíduos
→ Tecnologias que economizam água, energia e insumos virgens ganharão incentivos.
→ A logística reversa será ampliada por obrigação legal e pressão de mercado.
→ Em 2026, espera-se que as indústrias demonstrem redução de resíduos desde a concepção dos produtos.
🔹 4. Finanças verdes e compras públicas sustentáveis
→ Novas linhas de crédito verde serão priorizadas para empresas circulares ainda em 2025.
→ Compras públicas já começam a priorizar fornecedores sustentáveis.
→ Benefícios tributários estão sendo revistos: quem polui pode perder vantagens fiscais.
🔹 5. Inclusão social e critérios de impacto
→ Haverá exigência de integração de catadores e recicladores à cadeia de valor.
→ Projetos locais com impacto ambiental e social serão valorizados em políticas públicas e editais.
→ Empresas que geram empregos verdes e promovem inclusão vão ganhar pontos estratégicos.
📌 Como as empresas podem (e devem) se preparar agora?
✔️ Mapeie a cadeia produtiva: onde há desperdício? O que pode ser reaproveitado ou redesenhado?
✔️ Revisite o design de produtos: foram feitos para durar ou para descartar?
✔️ Forme parcerias estratégicas: com cooperativas, startups e centros de inovação circular.
✔️ Atualize seus indicadores ESG: eles incluem circularidade, emissões evitadas e resíduos recuperados?
✔️ Capacite sua equipe: a cultura da circularidade começa dentro de casa.
🌍 A transição para a economia circular não é opcional — é estratégica.
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